Ontem fui fazer o ultrasom 4D. Para ver não apenas a carinha linda do Miguel como poder gravar clipes dele se movimentando. Vcs imaginam a ansiedade que a gente estava, né?
Pois é. Mas filho de quem é, Miguel não podia facilitar as coisas. Deu um show de charme e jogo duro. Foram 40 minutos de exame sem nenhum close inteiro do rostinho dele, acreditam? O máximo que conseguimos foram parciais do rosto, ou fotinhos charmosas dele com a mão na boca (aliás, já estou saindo para comprar uma chupeta para esse menino!).
Sem brincadeira, estou absolutamente dolorida da surra que levei ontem. De um lado, a médica pressionando, empurrando, fazendo de tudo para ele se mover ou tirar as mãos do rosto. De outro, Miguel – do alto dos seus quase dois quilos – empurrando e chutando para afastar o aparelho. A médica só conseguia repetir: “chutou de novo”, “empurrou de novo”, “ta me chutando”, “coitada de vc, Paola”...
E não pensem que eu estava de alguma forma machucando ou irritando meu bebê, não!!! O malinha ainda encontrava espaço para dar um sorrisinho de canto, sabe? No final, cansadíssimo de tanta perturbação, ele encerrou a conversa. Se enfiou entre o útero e a bexiga e escondeu completamente o rosto. Inviabilizou o exame e pronto. Tivemos de ir embora, frustradíssimos.
Mas, na guerra por um bom ângulo, conseguimos ver muita coisa – a tecnologia é impressionante, né? Já deu pra ver de primeira que Miguel vai ser o sonho de consumo das tias loucas por bochechas. Nossa, ficamos todos morrendo de vontade de dar uma mordida naquele bochechão!! Meu bebê também tem uma boquinha desenhada e carnuda sensacional... (Ah, deixa eu ser bem coruja? A médica disse que ele tem traços lindos! Tá na cara que vai puxar a mãe... hehehe...). Nem vou falar nos documentos do rapaz pras meninas não se animarem a atacar nosso pequeno.
Os clipes estão disponíveis para as tias (e tios) que já quiserem corujar o lindo. E dá uma noção exata de como minha vida de mãe-canguru é sofrida. Ele não parou de mexer um único segundo. E podemos ver os pés (grandes, imagina!), as perninhas, as mãos, enfiando o dedo no olho, no nariz... Dá até para comprovar a genética e vê-lo mexer os dedos do pé do mesmo jeitinho que o pai faz quando está relaxado.
Como diz a Cibelle, devíamos deixar quieto e esperar para vê-lo de verdade quando ele chegar. Mas afinal, a genética de Miguel tinha de vir de algum lugar, né? Então estamos negociando para tentar de novo na próxima semana. Quem sabe?