segunda-feira, março 13, 2006

Ele continua lindo!!

Faz tanto tempo, né?
Então vamos às notícias do Miguel:

Meu lindão está com seis meses, nove quilos e meio e 70 cm. Enorme. Principalmente para os meus braços de mãe... Sabe aquele famoso músculo do “tchau”? Aquele infeliz que revela logo a chegada dos anos? Pois é, o meu está absolutamente em dia. Afinal, imagina carregar 9 kg por dia, em todas as posições possíveis? São tríceps, bíceps, supinos...

Mas voltando ao lindão. Ele está com dois dentinhos embaixo e mordendo tudo que passa pela frente. E aprendeu a gritar quando quer alguma coisa. Ninguém merece. Se deixar, o rapaz vira um tiranozinho!!

No mais, ele continua gostosérrimo. Basta conferir no fotolog. Beijos.

O eterno dilema mãe x profissional

Meu coração está literalmente partido em dois.

Aceitei uma proposta de emprego praticamente irrecusável, para trabalhar com uma ótima parceira profissional, num trabalho legal, desafiador e divertido. Uma oportunidade profissional imperdível. Estou feliz, animada, com aquele friozinho na barriga da ansiedade boa.

Por outro lado, irei trabalhar o dia inteiro. E, por isso, ficar longe do Miguel. Cada vez que penso nisso, tenho vontade de chorar. Não consigo imaginar como será passar o dia inteiro sem dar beijinhos naquela coisinha, sem trocar fralda, colocar para dormir, dar comida ou simplesmente brincar com ele. Sem falar do medo (irracional, eu sei) que fico dele me esquecer, não mais me amar como antes, de eu deixar de ser importante para ele. Mesmo tendo voltado ao trabalho, não devo ter passado, nesses seis meses, mais do que cinco horas longe. E agora...

Me diz, isso é justo? Para voltar a ser profissional, eu tenho de deixar de ser mãezona. Para ser mãe integral, eu tenho de abandonar a vida profissional... Sei que milhares de mulheres passaram, passam e vão continuar passando por isso, que todas sobreviveram e sobreviverão, assim como seus amados pimpolhos. Mas nada disso me consola, sinto muito.

Já vi que passarei as minhas horas de folga grudada no meu fofucho... E se eu não tomar cuidado, vou acabar virando aquelas mães pra lá de permissivas, que não educam os filhos para não “gastar” o pouco tempo que tem com eles dando broncas... Ai, ai. Que eu sobreviva.

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