segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Emancipação

Meu bebê não quer mais saber de mamar no peito. O interesse agora é pelos novos sabores e texturas das furtas, vitaminas e papinhas. E eu tô tendo de amargar a primeira declaração de independência dele...

Para ler e refletir...

Você, cara leitora, que é mãe, provavelmente já se perguntou como é que nossas mães e avós, sendo donas de casa em tempo integral, cuidavam das crianças. E já se comparou com elas, ou melhor, com a fantasia que você tem do que elas teriam sido.
Bem, querida leitora, é com prazer que informamos que, por incrível que pareça, provavelmente elas passavam com seus filhos tanto tempo quanto nós, se não menos.
Na maior parte das famílias, as crianças passavam o dia na rua brincando com outras crianças. A mãe olhava, apartava briga, botava pra comer e pra banhar, mas essa coisa de ficar junto, interagindo, não era o padrão. É muito recente essa obrigação parental de providenciar lazer para os filhos. Até pouco tempo atrás, pai e mãe eram responsáveis por prover e educar, brincar não.
Nós não pretendemos eleger um padrão de normalidade (pelo contrário!), apenas atentar para o fato de que às vezes cobram das mulheres-modernas-que-trabalham-fora um modelo de comportamento que nunca existiu. Talvez seja mais uma das armadilhas para nos culpar por tentar ser mais que mãe e esposa. Ou não.

Las Dos Fridas


(Texto retirado do blog Duas Fridas - www.duasfridas.blogger.com.br - e que vale a pena visitar)

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Neuras de uma mãe de primeira viagem

Eu admito: simplesmente não sei se estou dando muita ou pouca comida ao meu bebê.

Dou duas vitaminas por dia, mas a papinha na hora do almoço. Coloco um pratinho cheio, mas raso e beleza. Só que o Miguel, duas horas depois, já começa a reclamar de fome. E se dou uma frutinha ou suquinho para tapear, em pouco tempo o rapazinho já está berrando de novo.

Simples, dirão vcs, aumente a quantidade da papinha e capriche nas vitaminas. É. Até seria simples. Mas tenho verdadeiro pavor de alimentar a gula do meu bebê, que é super fofucho e já preciso até fazer exames para saber se não estava, rondado a nossa casa, uma certa tendência a obesidade. Não estava, graças a deus. Mas fiquei absolutamente traumatizada.

E como ele está crescendo e engordando lindamente, morro de medo de dar comida demais para ele. E, agora, de estar matando meu filho de fome. O que fazer?

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